


Converse com a sua família e seja claro na sua intenção de ser doador de órgãos e tecidos. É ela que poderá autorizar, no momento oportuno.
A doação também pode ser em vida para alguns órgãos e tecidos, ou partes deles, desde que a doação não comprometa a saúde do doador.
Para Medula Óssea, a inscrição no REDOME - Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea - pode ser feita para pessoas de 18 a 35 anos.
Não há necessidade de qualquer documento ou registro.
Os registros na carteira de identidade, CNH ou em cartórios servem apenas para que as famílias saibam o desejo de seu familiar.
A princípio, qualquer pessoa. Não existe restrição absoluta, mas alguns critérios, como causa da morte e doenças infecciosas, serão analisados.
O que importa é a condição de saúde dos Órgãos e Tecidos a serem doados.
Pessoas que não possuam documentação e menores de 18 anos sem autorização dos responsáveis não poderão ser doadoras.
Não existe limite absoluto. Alguns Centros Transplantadores limitam a idade dos doadores para alguns órgãos, mas um aspecto importante a ser avaliado é a sua condição clínica no momento da morte.
Para doação em vida de Medula Óssea, é necessário ter de 18 a 35 anos para se cadastrar no REDOME, Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea.
No Brasil, atualmente, a Doação de Órgãos e Tecidos só acontece no ambiente hospitalar.
Absolutamente NÃO. Todos os esforços serão feitos para SALVAR a vida daquela pessoa. Se, apesar disso, a pessoa evoluir para a morte encefálica, a família será comunicada e só ela poderá autorizar a doação.
Doador vivo: Pela lei, parentes até o 4º grau e cônjuges podem ser doadores em vida. Não sendo parentes, somente com autorização judicial. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte do pulmão, parte da medula óssea e parte do tecido ósseo, na ocasião de cirurgia coxofemoral. É necessário que o doador esteja em condição de saúde satisfatória e a doação não comprometa a própria vida.
Doador falecido após morte encefálica: paciente com morte encefálica e que não tenha tido uma parada cardiorrespiratória. Podem ser doados coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, intestino, córneas, vasos, pele, ossos e tendões, possibilitando salvar inúmeras vidas.
Doador com parada cardiorrespiratória: o doador nesta condição poderá doar apenas a pele e tecidos para transplante (córneas, vasos, ossos e tendões, entre outros).
É a parada definitiva e irreversível do cérebro, comprometendo assim, em pouco tempo, o funcionamento de todo o resto do organismo.
A morte encefálica significa que a pessoa está morta e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante, se a família assim autorizar.
Não existe recuperação de morte cerebral quando respeitados os critérios previstos no protocolo para diagnóstico de morte cerebral.
Todas as famílias que negaram a doação, na expectativa de levar seu familiar para casa, foram frustradas.
Não. O coma é um processo reversível, diferentemente da morte encefálica: irreversível.
Os órgãos doados irão para pacientes que aguardam transplante e que já se encontram em lista de espera única. A compatibilidade entre doador e receptores é determinada por vários aspectos, verificados por exames laboratoriais, tamanho do órgão, entre outros, e a posição em lista é determinada baseada em critérios, como o tempo de espera e urgência do procedimento.