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  • O que eu preciso fazer para ser um doador de órgãos e tecidos?
    Converse com a sua família e seja claro na sua intenção de ser doador de órgãos e tecidos. É ela que poderá autorizar, no momento oportuno. A doação também pode ser em vida para alguns órgãos e tecidos, ou partes deles, desde que a doação não comprometa a saúde do doador. Para Medula Óssea, a inscrição no REDOME - Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea - pode ser feita para pessoas de 18 a 35 anos.
  • Eu preciso fazer algum documento autorizando a doação?
    Não há necessidade de qualquer documento ou registro. Os registros na carteira de identidade, CNH ou em cartórios servem apenas para que as famílias saibam o desejo de seu familiar.
  • Quem pode ser um doador de órgãos e tecidos?
    A princípio, qualquer pessoa. Não existe restrição absoluta, mas alguns critérios, como causa da morte e doenças infecciosas, serão analisados. O que importa é a condição de saúde dos Órgãos e Tecidos a serem doados. Pessoas que não possuam documentação e menores de 18 anos sem autorização dos responsáveis não poderão ser doadoras.
  • Existe idade limite para ser um Doador?
    Não existe limite absoluto. Alguns Centros Transplantadores limitam a idade dos doadores para alguns órgãos, mas um aspecto importante a ser avaliado é a sua condição clínica no momento da morte. Para doação em vida de Medula Óssea, é necessário ter de 18 a 35 anos para se cadastrar no REDOME, Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea.
  • Se a pessoa morrer em casa, a família pode doar seus órgãos e tecidos?
    No Brasil, atualmente, a Doação de Órgãos e Tecidos só acontece no ambiente hospitalar.
  • Existe algum conflito de interesse entre intenção de salvar a vida de um paciente e o da retirada de órgãos e tecidos para transplante?
    Absolutamente NÃO. Todos os esforços serão feitos para SALVAR a vida daquela pessoa. Se, apesar disso, a pessoa evoluir para a morte encefálica, a família será comunicada e só ela poderá autorizar a doação.
  • Que tipos de doador existem?
    Doador vivo: Pela lei, parentes até o 4º grau e cônjuges podem ser doadores em vida. Não sendo parentes, somente com autorização judicial. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte do pulmão, parte da medula óssea e parte do tecido ósseo, na ocasião de cirurgia coxofemoral. É necessário que o doador esteja em condição de saúde satisfatória e a doação não comprometa a própria vida. Doador falecido após morte encefálica: paciente com morte encefálica e que não tenha tido uma parada cardiorrespiratória. Podem ser doados coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, intestino, córneas, vasos, pele, ossos e tendões, possibilitando salvar inúmeras vidas. Doador com parada cardiorrespiratória: o doador nesta condição poderá doar apenas a pele e tecidos para transplante (córneas, vasos, ossos e tendões, entre outros).
  • O que é morte encefálica?
    É a parada definitiva e irreversível do cérebro, comprometendo assim, em pouco tempo, o funcionamento de todo o resto do organismo. A morte encefálica significa que a pessoa está morta e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante, se a família assim autorizar.
  • Existe recuperação de morte cerebral?
    Não existe recuperação de morte cerebral quando respeitados os critérios previstos no protocolo para diagnóstico de morte cerebral. Todas as famílias que negaram a doação, na expectativa de levar seu familiar para casa, foram frustradas.
  • A pessoa em coma seria um potencial doador?
    Não. O coma é um processo reversível, diferentemente da morte encefálica: irreversível.
  • Para quem irão os órgãos doados?
    Os órgãos doados irão para pacientes que aguardam transplante e que já se encontram em lista de espera única. A compatibilidade entre doador e receptores é determinada por vários aspectos, verificados por exames laboratoriais, tamanho do órgão, entre outros, e a posição em lista é determinada baseada em critérios, como o tempo de espera e urgência do procedimento.
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